Meus pitacos diários (02/12/2020)

(bleorgh.com) – Depois que saiu do Datena e colocou o fígado no refrigerador, Ciro Gomes, 1° e Único, foi às redes se desculpar com Flávio Dino. Uma coisa, aliás, que ele costuma fazer com frequência. Dá uma cacetada pública e, depois, pede perdão pela grosseria na rede. E aparece.

– Se pintasse a bunda de vermelho, não aparecia tanto!

(bleorgh.com) – Secretário de Justiça americano, um dos mais ardorrosos apoiadores de Trump, e mais alta autoridade do governo em questões judiciais, declarou que não houve irregularidades na eleição de Biden, cujo resultado é contestado como fraudulento por seu chefe.

– Advinhem o que aconteceria com o ministro André Mendonça se dissesse isto aqui no Brasil? Apesar de Trump e da mania de mandar no mundo, o que ele faz econômica e militarmente na hora que lhe interessa, os Estados Unidos é uma democracia. Pra eles, claro!

(bleorgh.com) – Muito instrutiva a notícia de que a Alvarez & Marsal já faturou R$17,6 milhões com o processo de recuperação judicial da Odebrecht, que teve de renegociar suas dívidas e escapar da falência, situação em que foi colocada pela Lava Jato e pelo então juiz Sérgio Moro.

– O mesmo Sérgio Moro que virou sócio diretor da Alvarez & Marsal, de mudança pros States, pra trabalhar com ex agentes do FBI e da NSA. Isto explica porque a Petrobras, vítima no Brasil, virou ré nos Estados Unidos e pagou uma baba de dinheiro pra investidores ianques?

(bleorgh.com) – Nos Estados Unidos há pena de morte em alguns Estados, na China há fuzilamento. E há 2,2 milhões de prisioneiros no 1° e 1,6 milhão no 2°. No Brasil há 770 mil prisioneiros, a grande maioria em situação sub humana e uns 40% sem culpa formada pela Justiça.

– Com os assaltos espetaculosos a bancos em cidades do Interior, os bolsonários, Dudu 03 à frente, exigem leis mais rígidas no Brasil. Não seria mais cristão propor políticas de apoio à implantação de prisões mais humanas e à reeducação de bandidos pra reinserção na sociedade?

(bleorgh.com) – Depois do ministério da Justiça, que elaborou lista apontando 579 cidadãos tachados de opositores ao governo, o ministério da Economia segue o exemplo: mandou uma empresa elaborar lista de detratores, apoiadores e isentões, entre jornalistas e intelectuais.

– Todos atuam nas redes sociais e são considerados influenciadores digitais e, pra cada um, há “recomendações de ação de relacionamento e de distribuição de informação personalizado…” Tipo assim: não informe nada pra fulano, repasse tudo pra sicrano!