O jogo foi jogado. Dilma foi deposta e Michel virou presidente do Brasil. Com a faixa no peito, embarcou para a China, deixando Rodrigo Maia, presidente da Câmara e talvez o maior factóide de seu pai, César Maia, em seu lugar. Primeira medida do presidente em exercício: assinar uma medida provisória alterando regras do Estatuto da EBC, o que lhe permitiu, na seqüência, exonerar seu presidente, Ricardo Mello, nomeando Laerte Rímoli, ligado a Eduardo Cunha, para o lugar.
Assim, Rodrigo Maia repetiu o Michel, quando assumiu interinamente a presidência da República. E se deu mal, também. E teve que gastar papel para remendar a cag…* que fez: no mesmo dia, soltou uma edição do Diário Oficial da União com a medida provisória e a troca de comando na EBC (n° 170) de manhã, e outra (n° 170-A) de tarde, dando o dito pelo não dito.
Diz um velho ditado popular que errar uma vez é humano, mas persistir no erro é burrice. O que, parece, está se consolidando como a grande marca do novo governo brasileiro, que ainda está começando. Pobre Brasil…!
*Nem todo gordo é bom, muitos se fingem de bonzinhos porque sabem que correm menos. (Stanislaw Ponte Preta)