Recordações da minha pátria morta (III/III)

Não tenho arrependimentos maiores por ter fugido. Minha única filha residente no Brasil é casada com um oficial da Aeronáutica… Não corre qualquer risco. Parte dos parentes votou no Coiso ou se omitiu… e não se envolve com política, estando protegida, portanto, de perseguições ou prisões ordenadas pelo Estado. Os que se envolveram na disputa Leia mais… »

Recordações da minha pátria morta (II/III)

Sob a égide ‘Deus, Pátria e Segurança”, o vice general tornou-se presidente constitucional do Brasil e retomou, de imediato, as premissas básicas de 1964: contestar a “democrática postura dos militares em assumir o governo do país diante do caos previsto por um presidente inepto era subversão… contestar as medidas salvadoras impostas pelo governo militar era Leia mais… »

Alerta inesperado

Brasília é uma cidade atípica. Planejada e construída pelo sonho de um visionário, Juscelino, que gastou mundos e fundos para implantá-la no centro do Brasil, seu Plano Piloto, praticamente, não tem esquinas, como todas as cidades que surgiram e se desenvolveram naturalmente. E esquinas são pontos estratégicos para os camelôs, vendedores ilegais de mercadorias, muitas Leia mais… »

Eu estou cansado… (III/III)

Mas era preciso persistir: a ditadura estava se esfarelando. E desmoronou em 1985.  Naquele ‘jeitinho’ característico do Brasil: eleição indireta de um político de oposição, reconhecidamente moderado, conciliador e conservador… que não assumiu, pois morreu antes. E quem virou presidente? O vice, um político que apoiou a ditadura desde o início, também conciliador e conservador. Leia mais… »